terça-feira, 22 de julho de 2008
My own love song
Probably you don't know
Why, when and how
But girl it's true
...
No, I wasn't made for you
Because I wasn't made for anyone
Because until now anyone has shown me
What love is
But maybe you're that one...
It's kinda strange girl
It has never happened to me before
But everything has its meaning
Maybe this means something
Something beautiful
I don't know
Perhaps if you show it to me
It can be beautiful somehow
...
What I'm trying to say is
I... Love you
You complete me
I need you
So please
Let me have you
Necessidade
De um pequeno toque
Não de um roçar
De um conforto
Não de um corpo
Que se abate,
Me invade
Me mata.
De amparo preciso
Por amor gemo
Alguém idealizo
Por "ela" tremo
Mas ninguém encontro.
Sozinho esqueço
Não consigo, mas tento
Encontrar conforto...
Em palavras
Que nunca foram ditas,
Em provas
Que nunca foram dadas,
Em letras
Que nunca foram escritas,
Em tantas outras...
Tentativas falhadas
terça-feira, 3 de junho de 2008
Não ... (se)
Não penso... (se) vou,
Não hesito... (se) quero,
Não temo... Desespero!
O escuro que nao te deixa ver
O suave toque do amanhecer
Leve, breve, suave...
Nasco, cresco, morro
Não!
Morto estou, vida almejo.
Quero... Teu sangue desejo,
Sinto... Nossos fracos pulsos,
Vejo... Nosso sangue a correr.
Quanto mais morto estas, mais vida sinto
Nossa alma se desprendeu por isso grito.
Solta está... Viva! Serena!
A ver
Nós coitados...
Que tivemos de morrer!
sexta-feira, 23 de maio de 2008
Não há
É pior do que se esperava,
Mesmo sabendo
Que a própria razão seria parva
Pois não há razão, nem motivo sequer
Para continuar deste modo... Sempre lixado
Sempre a perder
Porque sei que podia
Não... Devia!
Mover-me,
seguir em frente...
ou apenas seguir!
Mas não vou a lado nenhum
Não avanço nem retrocedo
Canso-me de Estar parado
Canso-me de Ser parado
A minha alma quer ir a algum lado
Quer acção
Movimento
Sentir...
O momento
Deixar-se seduzir
Pela paixão da altura
Mas neste caso
Não há Deus que me acuda
sábado, 17 de maio de 2008
Arte
Vocaliza as imagens que almeja
Exprime o que deseja, faz o que quer
Solta-se... E é unica
Absolutamente ela!
Choca mais de meio mundo
E é incompreendida por ele todo
Só quer apoio no fim de tudo,
Mas enterram-na pequena
Neste mundo graudo.
Então ela...
Explode,
Grita,
Mexe,
Faz,
Renasce!
Acontece!
Dos que dela se esqueceram agora se esquece
A sua própria loucura ela enaltece
Olha para o mesmo mundo com outra visão.
Não vê viv'alma...
...
Está sozinha,
Assim sempre esteve o seu coração
Desiludida,
Volta a sonhar
Que tudo seria perfeito se...
O mundo fosse como a arte que ela consegue criar!
quarta-feira, 14 de maio de 2008
Ela... Quem?
Tão simples
Crua e cruel…
O mortal toque divino da vida
O fio que se continuamente se desgasta
Até finalmente se quebrar
Cada dia tem um preço
Todos os dias se têm de pagar
Tão divina como o som de um violino
Simples, bela, perfeita
Que vê Paixão e amor dentro da morte e frio
Que regula o tempo, espaço e gente
Que rara é a gente que a aproveita
A vida é…
O arrepio que a mente percorre
A corrida constante
A guerra que decorre
Enquanto faz amor com a paz
A escuridão que tudo assusta
A luz que o Homem satisfaz
Bela?
Presumo que na mocidade
Em que abunda a energia, a vontade
Talvez noutro tempo
Talvez noutra idade
A vida tenha sido mais… Ela
Agora é a resignação
Em que reside o fim de tudo
O ponto morto do graúdo
A rotina do pouco ou quase nada
Até o espírito se soltar
Soar o som da emergência
A necessidade de se fazer emergir
Um novo ser
Que já existia antes de agora o ser
Fazendo subsistir a essência
Pois essa resistiu à idade
E fez com que a vida voltasse a ser apenas
Ela
domingo, 11 de maio de 2008
Um
Somos dois num só ser
Dementes, doentes…
Quando (supostamente) se tem de morrer
Nós (simplesmente) vivemos…
Não digas palavra,
Eu te conheço!
Tão bem como me conheces a mim.
Vi-te nascer, fizeste-me “morrer”
Mas agora…
Estou aqui.
Sou a parte oculta que há em Ti…
Durmo quando acordas
E quando partes, chego!
Fazes, porque não te cansas de viver
Mas eu penso, porque precisas de sofrer
Existo apenas por ser…
O anticristo da tua parte de mim
Quem te mantém fiel às nossas normas
Quem escreve a ultima frase do teu livro
Quem me vigia… até ao fim!
Não temos nada em comum….
… A não ser, sermos apenas um!
sábado, 10 de maio de 2008
É teu, mas acaba por ser nosso...
O chão estremeçe na longa caminhada
Gemendo...
Empurrando lágrimas...
Chega o fim do tunel!
Sem que seja visivel
Transforma-se!
Num novo ser,
Renascido na sombra,
Renascido na vitória
De alguém!
O sol queima-lhe a vista,
Que tremula de escuridão
Luta pelo começo...
O regresso adiado
Chega finalmente
A hora
De vencer!
Seguir!
Gritar!
Acreditar!
No esforço, de sair da derrota
Progride!
Consegue...
No fim de tudo
Só ela lá está,
acolhe-o e
Perdem-se num abraço
O tempo escorre-lhes por entre os dedos
Frios...
Secos já das lágrimas!
Dão as mãos e seguem
Unidos,
Firmes de si.
Ele - Um pedaço de tudo,
Ela - Ainda sente dor.
Lembram-se que estão vivos
Todo o que estava longe
E ao mesmo tempo inalcançavel
É agora o objectivo!
Seus olhos espelhados de esperança
Conseguem ver o medo interior de cada um...
Eles correm e soltam
A liberdade
E livres,
Livres...
Ele - Vive um dia com a mesma intensidade do ultimo
Ela - Sonha que um dia será feliz
Mas juntos...
Completam-se!
Como terra e ar,
Mar e fogo...
Eles são!
Em ela ele reside
Ele encantado por ela estava, nela ele se encontrava... E por todos os seus encantos ele se perdia...
Ele era o miseravel espelho de felicidade que todos pensamos em realidade não existir, pois a ela bastava um esbracejar para ele por amor sorrir.
Naquele traje preto, naquele solene momento. Ele por ela aguardava, pois por ama-la ele nem sequer na hipotese de hesitar pensava. Fazia-se luz na cara dele cada segundo em que a branca pele dela luzia. Era amor? Não, pura poesia... Aquele aperto que nos folga a alma, nos sufoca o peito apressadamente nos passos da calma em que o contacto do beijo decorria...
Tão avassaladoramente suave que o momento era, de uma força tremenda, uma nojeira horrenda para olhos como os meus... Que não sou capaz de edificar uma silhueta feminina ao patamar de Deus. Demasiadas as lutas e escassas as vitorias, tiraram por completo a moral e de mim fizeram um mural de lamentos proprios.
Só que não é sobre mim que a lenda narra! Mas sim de um alguem que ao luxo, má vida e à farra se negou... O lado bohemio da vida renegou, a ama-la se exortou e a ela se entregou... De forma, louca, desmesurada. Pois desmesuradamente ela o agrada e o encanta... Talvez o iluda, mas tamanha é a loucura, enorme é a febre que por ela lhe arde no peito... Que ele dela ganhou o céu... O coração que ela chamava de seu e que por fim lho entregou.
Ela deixou de ser a musa que tudo iludia com um encanto de um pequeno toque, cessou a sua mistica envolvente, pois abriu o seu corpo e alma à potência que ele lhe tinha para lhe entregar. Doou-se e doaram-se ao amor. Ele a ela se entregou, ela a ele o amou. O sentimento os unificou
E em ela ele agora reside...
A praga
Nasci… Para não nos deixar morrer
Cresci… Quando quiseste desistir
Somos dois… Mas eu tenho o poder
Governo… E agora é tarde para fugir
Sou a praga que tu podes ver
A dor que podes sentir
O cancro da tua alma
O pesadelo que não te deixa dormir!
Não! Não dormes! Nem isso te deixo!
Torturo-te… Somente a tua dor desejo
Sofres… Ao espelho assim me vejo
O Tudo do Nada… A nossa casa partilhada
Nasci morto… Na tua mente assombrada
E morto respiro a tua vida desejada
Sou praga! A tua praga!
E tu… o nosso eu falhado!