sábado, 9 de outubro de 2010
Para a Catarina
Batalha de fundo
No interior mais profundo
Contratempo
No teu pensamento
Enquanto passa o tempo
Existe confrontação
Entre ti
E a tua condição
Sorri
Levanta a cabeça
A atitude é essa
A meta é a partida
Nunca esquecida
Acredito que sofrida
Mas sabes que recompensada
O limite não é o céo
O limite não é nada
De mãos dadas unidos
Ou separados por oceanos
Somos a mesma família
Seremos os mesmos manos
Levanta o véu
Segue a tua caminhada
Ama o momento
E tudo o que te dá alento
Pois a ferro e fogo
Guardamos-te cá dentro
Voa e não pares
Percorre terras e mares
Somos um pedaço teu
Tal como tu uma de nós
E nos nossos corações
Ecoa a tua voz
E de tudo o que fizemos
Que veio a ser para ti
É porque andar não será começo
E correr não será o fim
To: Camões ... By: Myself
Resultou nisto
Às armas e aos barões assinalados
Desta tão nobre terra
A todos os sentimentos tanto jurados
De todo o amor que findou em guerra
Por todos os caminhos rumados
De todos os amantes feridos
A todos os futuros perdidos
Porque é fogo que arde sem se ver
Todo o aventureiro demente
Sabe que é a amar e a sofrer
Que se tornará um dia gente
Mas quem já sofreu pode confirmar
Que não há melhor do que amar
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
Rabiscos de uma desconcentracao noctivaga
A noite para mim
Ainda e uma crianca
Mas mesmo assim
Tenho de dormir
Gostava de me juntar a ti
E adormecer em ti aninhado
Pois tu es enfim
A minha loucura e pecado
E acabo sentindo
Que por ti sou desejado
Contigo sonho acordado
A toda a hora do dia
Com um amor que aqueceria
Ate a tempestade mais fria
Seria uma constante
Seriamos poesia
De uma forma brilhante
Em ti vejo tudo o que eu queria
Um jeito e maneira de ser
Que me delicia
Uma voz e corpo lindo
Uma pele macia
No sonho vejo o teu beijo
Aquilo que eum mais desejo
Pois nao ha mondego, sado
Nem ha tejo
Que me levem o apego
Que ganhei por ti
Mas acordo e recordo
Que estou sozinho entao
Escrevo o que sinto
E nao minto
Acerca da minha paixao
Achei-o bacano
Para a menina que amo
Nao te pedirei opiniao
...
Apenas um desabafo, nada de especial, nada verdadeiramente verdadeiro... Apenas uma desconcentracao noctivaga
domingo, 29 de novembro de 2009
O que fui eu re-encontrar...
Vieram-me a memoria
Momentos que contigo vivi
Mas a nossa "cena" acabou
Segue a tua jornada
Que eu vou seguir a minha
Nao te desejo mal algum
Sim tudo de bom na vida
Foi uma relacao tramada
Quente
E tambem muito sofrida
Mas era cheio de orgulho
Que te chamava minha menina
Eramos a amostra perfeita
De um louco e a sua menina
O empenho era uma constante
Mas vinha sempre a compensar
Porque nunca se sabia
Como um so dia em harmonia
Connosco ia acabar
Os nossos dias eram loucos
As nossas noites eram quentes
Escaldavamos lencois
Em noites de bater os dentes
Agora es uma marca funda
Que permanece comigo
Apenas tenho pena
Que nao tenhamos ficado amigos
Mas foi assim que aconteceu
E nao o vou lamentar
Os designios do destino
Assim quiseram ditar
Se me recordas ou lamentas
Nunca chegarei a saber
But still... Life goes on
E o que quero mesmo e viver
...
Sao estas as palavras que nunca te direi
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
Till we die - My version
we can't forget
what we've been through
to be able to learn
with our victories
and with our mistakes too
Go on... Live on
Your life is still new
You have a lot to live
Earn your experience
turn off the tables
make the mess out this time
turn your swet into blood
always defend your pride
terminate each and everyone
till we die
till you die
promise from now on
you'll always be the same
and never to forget your roots
sware that you'll remember
those days and those nights
that we've spent in our youth
memories I won't forget
and hope that you'll keep it
forever present in your head
till we die
till I die
you won't be forgotten
cause I'll never give in
the strenght that you gave me
allowed us to win
carry on
let's... carry on
Till we die
terça-feira, 3 de novembro de 2009
domingo, 25 de outubro de 2009
Sê!
a inocência de quem tramas.
Sente o sorriso que esboças
e o grito que sufocas.
Sente a brisa do vento
e a magia que te trás alento.
Sente a alegria que desejas
por muito fraco que estejas.
Sente o poder da voz que não te deixa desfalecer,
a companhia de quem por ti se quer perder.
Sente a presença da gente.
Liberta-te e segue em frente.
Sente o cheiro da felicidade
e o cheiro da verdade.
Sente a loucura
e vive a aventura.
Sente as pedras da calçada
a longa caminhada.
Sente a madrugada
e a frescura da alvorada.
Sente a chuva na cara
e a ferida que te sara...
... e sente
Enquanto sentes
Sabes que estou presente.
Em tudo o que olhas e te faz sentir,
em tudo o que te faz emergir,
a água que me refecte ao ver-te,
a vida que desperta ao querer-te.
Cada toque teu fascina o mundo,
fascinas-me por seres tu.
Por isso sê!
Somente eu
Pequeno e frágil
Apesar do gigantismo
Que carrego nos ombros
Ve-me
Como um humano
Não como outros
Que me endeusam
Percebe as minhas falhas,
Compreende os meus caprichos,
Pois apesar de tudo...
Eu sou eu
Não o que todos vêm em mim
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009
A caminhada
O mundo caiu-te nos ombros e notas a dificuldade de seguir em frente,
a indecisão em cada passo dado e o receio em continuar a tua caminhada...
Longe e sentado te vejo e me recordo
De quando a mim me doia "andar".
Revejo-me em ti,
Perdida e sem saber por quem chamar.
És forte.
Admiro-te pela coragem que mostras andando sozinha
Embora desamparada...
Fomos dois.
Levanto-me, dou-te a mão, ergue-te!
Sei que ajudando-te agora comigo caminharás depois!
Continua,
Sê forte pequena,
Um dia serás enorme
Nesse dia verás as tuas passadas com os mesmos olhos que eu,
Verás que compensou o que doeu,
O que sofreste e as lágrimas que derramaste...
E serás mais forte do que aquele por quem outrora chamaste!
Serás dona de ti, linda e deslumbrante...
Serás a força que te falta hoje...
Isto sei eu hoje e saberás tu um dia,
Por isso contigo estarei para a tua caminhada em direcção ao céu.
terça-feira, 13 de janeiro de 2009
Confissões de um amante
Mas custa-me entregar-te
Proibir-me de te querer,
Matar este amor
Calar e sofrer
Todo o dia, toda a noite
Perco-me no meu lamento
Envolvo-me no meu sofrimento
Pois neste mundo que tu deixaste
Todo o céu é cinzento
Como as cinzas da vida que outrora iluminaste
Agora espalhadas pelo vento da loucura
Desespero e amargura
De alguém que à partida nunca pude ter...
Tu
O fim...
O clique esgotou-se
A alma já não se sente
Nem tão pouco o coração se dá ao trabalho de acelerar...
Foste algo muito forte
Muito bom, que me deliciava
Mas o sentimento esgotou-se
À medida que o tempo passava.
O vento novamnente me esfriou os lábios
E não tinha os teus para mos aquecer
E noutros tantos momentos
Variadissimos e pequenos exemplos
Que me mostraram...
Que acabei por te perder
Resignei-me,
Bati o pé,
Rangi os dentes...
Comecei a caminhar e segui em frente
Não foste tu a tal,
Não chegas-te a ser diferente.
Não lamento, também já não te prolongo...
Já passaste
E hoje digo que numa boa memória te tornaste
terça-feira, 22 de julho de 2008
My own love song
Probably you don't know
Why, when and how
But girl it's true
...
No, I wasn't made for you
Because I wasn't made for anyone
Because until now anyone has shown me
What love is
But maybe you're that one...
It's kinda strange girl
It has never happened to me before
But everything has its meaning
Maybe this means something
Something beautiful
I don't know
Perhaps if you show it to me
It can be beautiful somehow
...
What I'm trying to say is
I... Love you
You complete me
I need you
So please
Let me have you
Necessidade
De um pequeno toque
Não de um roçar
De um conforto
Não de um corpo
Que se abate,
Me invade
Me mata.
De amparo preciso
Por amor gemo
Alguém idealizo
Por "ela" tremo
Mas ninguém encontro.
Sozinho esqueço
Não consigo, mas tento
Encontrar conforto...
Em palavras
Que nunca foram ditas,
Em provas
Que nunca foram dadas,
Em letras
Que nunca foram escritas,
Em tantas outras...
Tentativas falhadas
terça-feira, 3 de junho de 2008
Não ... (se)
Não penso... (se) vou,
Não hesito... (se) quero,
Não temo... Desespero!
O escuro que nao te deixa ver
O suave toque do amanhecer
Leve, breve, suave...
Nasco, cresco, morro
Não!
Morto estou, vida almejo.
Quero... Teu sangue desejo,
Sinto... Nossos fracos pulsos,
Vejo... Nosso sangue a correr.
Quanto mais morto estas, mais vida sinto
Nossa alma se desprendeu por isso grito.
Solta está... Viva! Serena!
A ver
Nós coitados...
Que tivemos de morrer!
sexta-feira, 23 de maio de 2008
Não há
É pior do que se esperava,
Mesmo sabendo
Que a própria razão seria parva
Pois não há razão, nem motivo sequer
Para continuar deste modo... Sempre lixado
Sempre a perder
Porque sei que podia
Não... Devia!
Mover-me,
seguir em frente...
ou apenas seguir!
Mas não vou a lado nenhum
Não avanço nem retrocedo
Canso-me de Estar parado
Canso-me de Ser parado
A minha alma quer ir a algum lado
Quer acção
Movimento
Sentir...
O momento
Deixar-se seduzir
Pela paixão da altura
Mas neste caso
Não há Deus que me acuda
sábado, 17 de maio de 2008
Arte
Vocaliza as imagens que almeja
Exprime o que deseja, faz o que quer
Solta-se... E é unica
Absolutamente ela!
Choca mais de meio mundo
E é incompreendida por ele todo
Só quer apoio no fim de tudo,
Mas enterram-na pequena
Neste mundo graudo.
Então ela...
Explode,
Grita,
Mexe,
Faz,
Renasce!
Acontece!
Dos que dela se esqueceram agora se esquece
A sua própria loucura ela enaltece
Olha para o mesmo mundo com outra visão.
Não vê viv'alma...
...
Está sozinha,
Assim sempre esteve o seu coração
Desiludida,
Volta a sonhar
Que tudo seria perfeito se...
O mundo fosse como a arte que ela consegue criar!
quarta-feira, 14 de maio de 2008
Ela... Quem?
Tão simples
Crua e cruel…
O mortal toque divino da vida
O fio que se continuamente se desgasta
Até finalmente se quebrar
Cada dia tem um preço
Todos os dias se têm de pagar
Tão divina como o som de um violino
Simples, bela, perfeita
Que vê Paixão e amor dentro da morte e frio
Que regula o tempo, espaço e gente
Que rara é a gente que a aproveita
A vida é…
O arrepio que a mente percorre
A corrida constante
A guerra que decorre
Enquanto faz amor com a paz
A escuridão que tudo assusta
A luz que o Homem satisfaz
Bela?
Presumo que na mocidade
Em que abunda a energia, a vontade
Talvez noutro tempo
Talvez noutra idade
A vida tenha sido mais… Ela
Agora é a resignação
Em que reside o fim de tudo
O ponto morto do graúdo
A rotina do pouco ou quase nada
Até o espírito se soltar
Soar o som da emergência
A necessidade de se fazer emergir
Um novo ser
Que já existia antes de agora o ser
Fazendo subsistir a essência
Pois essa resistiu à idade
E fez com que a vida voltasse a ser apenas
Ela
domingo, 11 de maio de 2008
Um
Somos dois num só ser
Dementes, doentes…
Quando (supostamente) se tem de morrer
Nós (simplesmente) vivemos…
Não digas palavra,
Eu te conheço!
Tão bem como me conheces a mim.
Vi-te nascer, fizeste-me “morrer”
Mas agora…
Estou aqui.
Sou a parte oculta que há em Ti…
Durmo quando acordas
E quando partes, chego!
Fazes, porque não te cansas de viver
Mas eu penso, porque precisas de sofrer
Existo apenas por ser…
O anticristo da tua parte de mim
Quem te mantém fiel às nossas normas
Quem escreve a ultima frase do teu livro
Quem me vigia… até ao fim!
Não temos nada em comum….
… A não ser, sermos apenas um!
sábado, 10 de maio de 2008
É teu, mas acaba por ser nosso...
O chão estremeçe na longa caminhada
Gemendo...
Empurrando lágrimas...
Chega o fim do tunel!
Sem que seja visivel
Transforma-se!
Num novo ser,
Renascido na sombra,
Renascido na vitória
De alguém!
O sol queima-lhe a vista,
Que tremula de escuridão
Luta pelo começo...
O regresso adiado
Chega finalmente
A hora
De vencer!
Seguir!
Gritar!
Acreditar!
No esforço, de sair da derrota
Progride!
Consegue...
No fim de tudo
Só ela lá está,
acolhe-o e
Perdem-se num abraço
O tempo escorre-lhes por entre os dedos
Frios...
Secos já das lágrimas!
Dão as mãos e seguem
Unidos,
Firmes de si.
Ele - Um pedaço de tudo,
Ela - Ainda sente dor.
Lembram-se que estão vivos
Todo o que estava longe
E ao mesmo tempo inalcançavel
É agora o objectivo!
Seus olhos espelhados de esperança
Conseguem ver o medo interior de cada um...
Eles correm e soltam
A liberdade
E livres,
Livres...
Ele - Vive um dia com a mesma intensidade do ultimo
Ela - Sonha que um dia será feliz
Mas juntos...
Completam-se!
Como terra e ar,
Mar e fogo...
Eles são!
Em ela ele reside
Ele encantado por ela estava, nela ele se encontrava... E por todos os seus encantos ele se perdia...
Ele era o miseravel espelho de felicidade que todos pensamos em realidade não existir, pois a ela bastava um esbracejar para ele por amor sorrir.
Naquele traje preto, naquele solene momento. Ele por ela aguardava, pois por ama-la ele nem sequer na hipotese de hesitar pensava. Fazia-se luz na cara dele cada segundo em que a branca pele dela luzia. Era amor? Não, pura poesia... Aquele aperto que nos folga a alma, nos sufoca o peito apressadamente nos passos da calma em que o contacto do beijo decorria...
Tão avassaladoramente suave que o momento era, de uma força tremenda, uma nojeira horrenda para olhos como os meus... Que não sou capaz de edificar uma silhueta feminina ao patamar de Deus. Demasiadas as lutas e escassas as vitorias, tiraram por completo a moral e de mim fizeram um mural de lamentos proprios.
Só que não é sobre mim que a lenda narra! Mas sim de um alguem que ao luxo, má vida e à farra se negou... O lado bohemio da vida renegou, a ama-la se exortou e a ela se entregou... De forma, louca, desmesurada. Pois desmesuradamente ela o agrada e o encanta... Talvez o iluda, mas tamanha é a loucura, enorme é a febre que por ela lhe arde no peito... Que ele dela ganhou o céu... O coração que ela chamava de seu e que por fim lho entregou.
Ela deixou de ser a musa que tudo iludia com um encanto de um pequeno toque, cessou a sua mistica envolvente, pois abriu o seu corpo e alma à potência que ele lhe tinha para lhe entregar. Doou-se e doaram-se ao amor. Ele a ela se entregou, ela a ele o amou. O sentimento os unificou
E em ela ele agora reside...