Tão simples
Crua e cruel…
O mortal toque divino da vida
O fio que se continuamente se desgasta
Até finalmente se quebrar
Cada dia tem um preço
Todos os dias se têm de pagar
Tão divina como o som de um violino
Simples, bela, perfeita
Que vê Paixão e amor dentro da morte e frio
Que regula o tempo, espaço e gente
Que rara é a gente que a aproveita
A vida é…
O arrepio que a mente percorre
A corrida constante
A guerra que decorre
Enquanto faz amor com a paz
A escuridão que tudo assusta
A luz que o Homem satisfaz
Bela?
Presumo que na mocidade
Em que abunda a energia, a vontade
Talvez noutro tempo
Talvez noutra idade
A vida tenha sido mais… Ela
Agora é a resignação
Em que reside o fim de tudo
O ponto morto do graúdo
A rotina do pouco ou quase nada
Até o espírito se soltar
Soar o som da emergência
A necessidade de se fazer emergir
Um novo ser
Que já existia antes de agora o ser
Fazendo subsistir a essência
Pois essa resistiu à idade
E fez com que a vida voltasse a ser apenas
Ela
Um comentário:
Tu continua a desenvolver essa veia de poeta!! Sim senhor! Estou surpreendida! :D
Postar um comentário