quarta-feira, 14 de maio de 2008

Ela... Quem?

Tão simples

Crua e cruel…

O mortal toque divino da vida

O fio que se continuamente se desgasta

Até finalmente se quebrar

Cada dia tem um preço

Todos os dias se têm de pagar

Tão divina como o som de um violino

Simples, bela, perfeita

Que vê Paixão e amor dentro da morte e frio

Que regula o tempo, espaço e gente

Que rara é a gente que a aproveita

A vida é…

O arrepio que a mente percorre

A corrida constante

A guerra que decorre

Enquanto faz amor com a paz

A escuridão que tudo assusta

A luz que o Homem satisfaz

Bela?

Presumo que na mocidade

Em que abunda a energia, a vontade

Talvez noutro tempo

Talvez noutra idade

A vida tenha sido mais… Ela

Agora é a resignação

Em que reside o fim de tudo

O ponto morto do graúdo

A rotina do pouco ou quase nada

Até o espírito se soltar

Soar o som da emergência

A necessidade de se fazer emergir

Um novo ser

Que já existia antes de agora o ser

Fazendo subsistir a essência

Pois essa resistiu à idade

E fez com que a vida voltasse a ser apenas

Ela

Um comentário:

Olhar e Sentir disse...

Tu continua a desenvolver essa veia de poeta!! Sim senhor! Estou surpreendida! :D